Tudo começou com uma brincadeira que servia pra manter a produção diária. Os desafios de 30 dias e similares estão por ai aos montes. No 13° do desafio eu precisava desenhar uma planta, e a idéia mais legal que me veio foi desenhar uma plantinha carnivora simpática e inofensiva (NOT!). O desenho ficou no sketchbook, e já tinha valido a brincadeira. Esse periodo, um professor, durante o curso de desenho tipográfico viu esse desenho e deu a idéia de usar alguns desses desenhos pra fazer a peças gráficas e fugir do exercícios tradicionais do curso. Eu curti a idéia, mas sempre fico nessa bobeira de que o desenho não está bom o suficiente pra fazer um trabalho de mais fôlego. Mas o professor me proibiu de fazer outro: Tem que usar ESSE!
Definiu-se o filme "A pequena loja de horrores" pela adequação da imagem. Como eu precisava colocar a planta num pote, burlei de leve uma das regras e colocando um papel vegetal por cima do sketchbook, fiz outro desenho direto com pincel e nanquim, e ao final, desenhei o pote. Tinham alguns ruidos gerados pelas hachuras do primeiro desenho que eu achei que fossem me atrapalhar na legibilidde, então fiz outro, e acho que ficou melhor que o primeiro, mas sem perder expressão, como acontece nos processos de refação de trabalho; acaba ficando... burocrático o desenho final!
Definiu-se o filme "A pequena loja de horrores" pela adequação da imagem. Como eu precisava colocar a planta num pote, burlei de leve uma das regras e colocando um papel vegetal por cima do sketchbook, fiz outro desenho direto com pincel e nanquim, e ao final, desenhei o pote. Tinham alguns ruidos gerados pelas hachuras do primeiro desenho que eu achei que fossem me atrapalhar na legibilidde, então fiz outro, e acho que ficou melhor que o primeiro, mas sem perder expressão, como acontece nos processos de refação de trabalho; acaba ficando... burocrático o desenho final!
Depois de feito do desenho, fui pro PS e comecei a organizar os elementos na tela. Nesse caso eu não fiz os tradicionais thumbnails pra armar a composição, o que foi um problema... No computador a coisa acaba acontecendo na base da tentativa e erro, e o papel me ajuda a definir muita coisa. E isso acelera o processo; muito!
Defini uma familia tipográfica e decidi fazer uso dela o tempo inteiro. Fiz negociações de tamanho das informações, hierarquia, e o trabalho foi ganhando corpo. depois de "terminado", fiz algumas versões, alterando a posição de alguns elementos. O professor também fez o papel de cliente chato/diretor de arte, e isso fez uma diferença enorme no final.
O resultado final é esse ai. Eu fiquei satisfeito com o resultado, e o maior apredizado desse trabalho foi o de olhar com mais "malicia" pros meus desenhos despretenciosos.
"The little shop of horrors"
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