quinta-feira, 10 de maio de 2012
Jack and the beanstalk book cover
Capa que acabei de fazer hoje pro livro "João e o pé de feijão". Deu trabalho de um dia inteiro, mais a madrugada do seguinte, e uns ajustes hoje... E o resultado foi esse! Eu fiquei particularmente satisfeito. Tem uns pequenos "ajustes finos" que vou fazer mais pra frente, mas no geral vai ficar com essa cara mesmo.
sábado, 5 de maio de 2012
Fela Kuti
Depois de fazer uns estudos e desenhos nesse esquema meio cubista (prefiro não usar esse termo pq vem muita responsabilidade com ele... lembro de picasso, filónov, chagal!) e decidi fazer um teste produzindo um retrato. Por isso eu ia precisar fazer uma representação mais fiel ao retratado (duh!). Queria tatear os limites dessa visualidade que tô trabalhando. A escolha do homenageado foi natural depois de ouvir uns 4 discos seguidos dele. Escolhi a lenda do Afro-beat Fela kuti. E depois de uma briga intensa, saiu o tal. Joguei umas cores no PS pra ver qual seria o resultado, e ficou assim:
O próximo passo agora é transformar o desenho numa capa de disco pra colocar no portfólio. Acho que esse tipo de coisa pode dar um caldo...
Geometrizando.
De uns tempos pra cá eu comecei a investir numas brincadeiras envolvendo geometrizações de figuras. Comecei a tomar gosto pela coisa e tenho tentando desenvolver uma linguagem particular com essas coisas. Esse desenho ai eu fiz pra dar de presente pra minha mãe agora no dia das mães. Usei caneta nanquim e uns markers da faber castell pra fazer as cores.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Johnny got his gun - poster process
A segunda "brincadeira" do curso de tipografia usando meus desenhos do caderninho com o desenho desse tanquezinho aqui, que também tinha sido feito no tal do desafio do 30 dias.
Pra variar eu não botava muita fé nesse desenho por tê-lo feito de maneira mais livre, quase tosca. Fiz um rabisco a lápis e em seguida usei pincel e nanquim. Depois dei um tapa no PS pra colocar essas cores ai em cima.
O professor deu então a missão de fazer um poster pro filme "Johnny vai a guerra", e eu teria que usar o tanque de alguma maneira. Novamente quis fazer outro tanque, mas decidi não faze-lo. O passo seguinte foi pegar o caderninho e começar a rabiscar as idéias pra composição da peça.
E foram esse rabiscos que me guiaram:
Eu estava tendo idéias que poderiam funcionar, mas o tanque só era usado como detalhe infimo e não "astro" do cartaz. E tive que começar a juntar as peças de coisas que estava curtindo de cada thumbnail que fiz. E acabei chegando nessa idéia: usando o soldado multilado de maneira menos explicita no centro, sendo visto no meio dos fragmentos do tanque; fragmentos que framentam também o soldado. Gostei da idéia, do conceito, o tanque esta lá e o soldado que eu persegui desde o inicio também. Hora de sentar na frente do PC. Mas eu precisava ainda desenhar o soldado. Novamente, pincel, nanquim, vegetal.
Como eu já tinha quase tudo definido no papel, a idéia do que eu deveria fazer era muito clara, então terminei a peça bem mais rápido. O resultado é esse:
Quem planta colhe!
Tudo começou com uma brincadeira que servia pra manter a produção diária. Os desafios de 30 dias e similares estão por ai aos montes. No 13° do desafio eu precisava desenhar uma planta, e a idéia mais legal que me veio foi desenhar uma plantinha carnivora simpática e inofensiva (NOT!). O desenho ficou no sketchbook, e já tinha valido a brincadeira. Esse periodo, um professor, durante o curso de desenho tipográfico viu esse desenho e deu a idéia de usar alguns desses desenhos pra fazer a peças gráficas e fugir do exercícios tradicionais do curso. Eu curti a idéia, mas sempre fico nessa bobeira de que o desenho não está bom o suficiente pra fazer um trabalho de mais fôlego. Mas o professor me proibiu de fazer outro: Tem que usar ESSE!
Definiu-se o filme "A pequena loja de horrores" pela adequação da imagem. Como eu precisava colocar a planta num pote, burlei de leve uma das regras e colocando um papel vegetal por cima do sketchbook, fiz outro desenho direto com pincel e nanquim, e ao final, desenhei o pote. Tinham alguns ruidos gerados pelas hachuras do primeiro desenho que eu achei que fossem me atrapalhar na legibilidde, então fiz outro, e acho que ficou melhor que o primeiro, mas sem perder expressão, como acontece nos processos de refação de trabalho; acaba ficando... burocrático o desenho final!
Definiu-se o filme "A pequena loja de horrores" pela adequação da imagem. Como eu precisava colocar a planta num pote, burlei de leve uma das regras e colocando um papel vegetal por cima do sketchbook, fiz outro desenho direto com pincel e nanquim, e ao final, desenhei o pote. Tinham alguns ruidos gerados pelas hachuras do primeiro desenho que eu achei que fossem me atrapalhar na legibilidde, então fiz outro, e acho que ficou melhor que o primeiro, mas sem perder expressão, como acontece nos processos de refação de trabalho; acaba ficando... burocrático o desenho final!
Depois de feito do desenho, fui pro PS e comecei a organizar os elementos na tela. Nesse caso eu não fiz os tradicionais thumbnails pra armar a composição, o que foi um problema... No computador a coisa acaba acontecendo na base da tentativa e erro, e o papel me ajuda a definir muita coisa. E isso acelera o processo; muito!
Defini uma familia tipográfica e decidi fazer uso dela o tempo inteiro. Fiz negociações de tamanho das informações, hierarquia, e o trabalho foi ganhando corpo. depois de "terminado", fiz algumas versões, alterando a posição de alguns elementos. O professor também fez o papel de cliente chato/diretor de arte, e isso fez uma diferença enorme no final.
O resultado final é esse ai. Eu fiquei satisfeito com o resultado, e o maior apredizado desse trabalho foi o de olhar com mais "malicia" pros meus desenhos despretenciosos.
"The little shop of horrors"
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